sábado, 8 de abril de 2017

Dória já fala em deixar a prefeitura
Lembra do "Não sou político?"


Há menos de cem dias no comando da Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB), já admite que pode deixar o cargo para se candidatar ao governo do Estado; ele afirma que faria isso atendendo a um pedido do governador Geraldo Geraldo Alckmin (PSDB), ao qual reforça a fidelidade sempre que confrontado com a possibilidade de uma candidatura à Presidência

SP 247 - Perto de completar cem dias de governo, o que acontece nesta segunda-feira, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu pela primeira vez que pode deixar o cargo para se candidatar ao governo estadual. Isso caso haja um pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao qual reforça a fidelidade sempre que confrontado com a possibilidade de uma candidatura a presidente.

"Bom, se ele pedir, mais adiante ou no futuro, vamos analisar essa situação [candidatura ao governo do Estado]. Hoje ela não existe, não houve apelo. Eu nem sequer trato desse assunto com o governador, que sabe da minha lealdade. Aliás, um dos valores que preservo é a lealdade.

Seria desleal não manter a minha linha de apoio ao Geraldo Alckmin como meu candidato à Presidência. Ele é um homem correto, um homem bom, fazendo um excelente governo no Estado de São Paulo. 

Nas (atuais) circunstâncias, sim. Ele tem todas as condições para seguir sua trajetória. Defende o que eu defendo: prévias para a Presidência, assim como para o governo do Estado. É um bom caminho, bastante democrático e a melhor antítese ao caciquismo e defesa de privilégios."


"Em entrevista para falar dos primeiros dias à frente da Prefeitura da mais importante cidade do País, Doria se mostra no controle de tudo o que ocorre em sua volta e 'acelera' ao destacar números e ações como gestor. Sem parar um minuto, compartilha parte da conversa pelo Instagram e admite que o uso das redes sociais já é uma de suas marcas, amplamente copiada."

Doria reconhece o movimento que quer sua candidatura à Presidência, mas diz que isso não parte dele.

"Existe, mas ela não é nem provocada por nós nem alimentada ou acolhida por nós.

A onda é provocada pela eficiência da gestão. Não tenho 70% de aprovação porque falo da Bandeira Brasileira, canto o Hino Nacional ou me refiro ao Brasil. Mas devo afirmar a você que São Paulo é a capital do Brasil."