A greve dos vigilantes do Distrito Federal que começou às 22h desta terça-feira (18), atingiu hospitais, escolas e bancos da capital. De acordo com o sindicato da categoria, são quase 20 mil trabalhadores em todo DF. A paralisação é pela manutenção de uma cláusula definida em convenção coletiva que proíbe a contratação de vigilantes horistas - aqueles que recebem por hora de serviço de segurança.
Nesta quarta-feira (19), clientes de bancos públicos e privados foram pegos de surpresa com a suspensão da maioria dos serviços. A auxiliar de serviços gerais, Rosilda Batista, foi até uma agência da Caixa no Conjunto Nacional, região central de Brasília, para pagar uma conta atrasada. Mas não conseguiu. "Cheguei aqui e dei de cara com a agência fechada" disse.
Agência da Caixa no Conjunto Nacional, em Brasília, ficou fechada nesta quarta (19) (Foto: Yasmim Perna/G1)
O G1 percorreu algumas agências na região central de Brasilia. Na W3 Norte, a agência do Banco Santander estava fechadas, apenas o serviço de autoatendimento funcionava. Na mesma quadra, a agência do Bradesco estava aberta, mas não operava com dinheiro em espécie. Na 201 Norte, a agência do Banco do Brasil também estava fechada.
Clientes foram pegos de surpresa com a greve dos vigilantes que prejudicou o atendimento nas agências bancárias (Foto: Yasmim Perna/G1)
De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a Polícia Federal autoriza que os bancos trabalhem sem operações com dinheiro vivo. Mas cada instituição decide se abre ou não as agências.